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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Acredite: + 1 na escola, - 1 no crime


"Nenhum dos três é inocente", diz seu Pezão, o governador do estado do Rio, sobre o engano que se "descobriu" em relação ao acusado de esfaquear o médico ciclista na Lagoa. A delegacia de homicídios tinha encerrado o caso depois de apresentar um jovem de 16 anos como autor do crime. Pois bem, outro jovem também de 16 anos confessou participação no crime, inocentou o rapaz acusado e identificou como o esfaqueador um adolescente de 15 anos que já estava detido.
Não é assim que se faz quando se quer confiança da sociedade. Arrumar um bode espiatório para dar uma resposta que pareça satisfatória, na verdade, quer dizer que não há intenção em responder aos problemas com as soluções devidas. O seu Pezão acha que a solução é o legislativo e a justiça alterem o código penal para que menores infratores sejam punidos. Está errado, está transferindo responsabilidades, jogando para a torcida, desviando sua figura do foco. Não faltam punições para jovens infratores, o que falta é governadores e prefeitos cumprirem a lei e garantirem as estruturas para que o sistema funcione e recupere, reeduque, prepare para a vida produtiva, desperte habilidades e empatias.
Os governadores do Rio não são inocentes nessa velha história da violência no estado e da captação de crianças e adolescentes por criminosos. E antes de julgar quem quer que seja, o seu Pezão devia tomar uma boa de simancol. Então, por favor, em qualquer lugar do Brasil em que você more, acredite: + 1 na escola, - 1 no crime!
A redução da maioridade penal não resolve o problema da violência nem aqui nem na conchinchina. O que resolve é exatamente o que não é feito e precisamos exigir que seja, investimentos nas estruturas previstas em lei para punir jovens infratores e nas políticas públicas que previnem envolvimento de crianças e adolescentes com o crime. Saiba mais, entenda melhor { http://bit.ly/BDMaisescolasMenospresídios

terça-feira, 5 de maio de 2015

Matar índios para ter mais terra e madeira não comove você?

Matar índio no Brasil é como matar mosca. Quem se importa? Em apenas 1 semana 2 lideranças indígenas foram assassinadas, no Maranhão e na Bahia. "Supostamente" por pistoleiros a mando de fazendeiros e madeireiros, claro, sempre "supostamente". Matar pessoas por mais terra e madeira pode não comover você, afinal, não é nenhum terremoto ou queda de avião, só que é a realidade de um país cuja população tradicional vem sendo ameaçada desde sempre. O nosso país.
Saiba mais sobre o assassinato de Eusebio Ka'apor, baleado em 26 de abril no Maranhão, e de Adenilson da Silva Nascimento, da etnia Tupinambá, emboscado em 1 de maio na Bahia { http://bit.ly/1EOAe60

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Baía de Guanabara é a maior vergonha da cidade chamada de "maravilhosa"

O secretário do ambiente do ‪Rio‬ mergulhou na Baía de Guanabara para o Fantástico. Só não apareceu ele desinfetando o corpo depois. A fanfarronice das ôtoridades é aviltante, uma ofensa aos cidadãos pagantes de impostos. Praias, rios, lagoas servem de latrinas, a Baía de Guanabara é a maior vergonha da cidade chamada de maravilhosa.
O biólogo Mário Moscatelli cansa de fotografar as péssimas condições das águas na cidade do Rio e de nos alertar para os perigos e para a irresponsabilidade das ôtoridades. A poluição e o lançamento de esgotos não são nenhuma novidade por aqui, ao contrário. É exatamente por causa de décadas e décadas de irresponsabilidade e omissão das ôtoridades que chegamos nesse colapso.
Segue o link para quem quiser ver a fanfarronice do secretário de estado do ambiente e saber a real sobre as águas da Baía de Guanabara e os riscos de se mergulhar em suas águas { http://glo.bo/1GU52FX

sábado, 2 de maio de 2015

Assine agora a petição: T nas embalagens de transgênicos sim!

É seu direito saber o que tem no você compra e serve para sua família. T nas embalagens de transgênicos sim! Assine a petição! Segue o link { http://bit.ly/1GQ1y7b

T nas embalagens de transgênicos sim! Assine a petição!

Alimentos transgênicos são geneticamente modificados. Beleza, e daí? Pois é, e daí que nem sabemos quais problemas os transgênicos realmente podem causar para nossa saúde e as ôtoridades em nosso país não querem nem que saibamos quais produtos transgênicos estamos comprando. Alguma coisa está errada nessa decisão tomada em nosso nome e é exatamente o fato de nos tirarem o direito de saber e de escolher sabendo. Assine a petição contra o projeto de lei que desobriga as empresas de nos informarem no rótulo quais alimentos são transgênicos ou têm ingredientes transgênicos. É seu direito saber o que tem no que você compra e serve para sua família.
Segue o link { http://bit.ly/1GQ1y7b

terça-feira, 21 de abril de 2015

Quer seu país melhor?

Dá um chego no site Votenaweb e começa a mudar o seu jeito de lidar com a política. Você vai ver os projetos de lei em tramitação no congresso nacional [de forma simples e resumida], vai saber o que as ôtoridades estão querendo fazer em seu nome, e daí pode votar contra ou a favor das propostas e dar a sua opinião.
O Votenaweb é um site de engajamento cívico apartidário. É uma baita ferramenta para aumentar a politização da gente, oferece uma maneira fácil de acompanhamento e manifestação em um ambiente favorável ao diálogo entre parlamentares e cidadãos. Os resultados dessa participação popular são apresentados ao congresso nacional.
Desenvolvido pela Webcitizen, o Votenaweb dá acesso a mapas de votação, íntegra das propostas e envio de mensagens diretas aos parlamentares.
Segue o link e faz agora seu registro no Votenaweb { http://bit.ly/1FvFflb

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Votenaweb!

Você quer um país melhor? Então, participa da política! A internet ajuda a gente nisso e a criatividade também. Olha só o que o pessoal da Webcitizen bolou pra gente, um site de engajamento cívico apartidário: Votenaweb.  Segue o link e faz agora seu registro { http://bit.ly/1FvFflb

terça-feira, 14 de abril de 2015

O fogaréu e o rescaldo

Durou 9 dias o incêndio na Ultracargo [na área industrial da Alemoa, em Santos]. Os impactos ambientais e sociais começaram a ser noticiados  quando completou 1 semana. Peixes morrendo, combustível vazado, fumaça, fumaça, fumaça, chuva ácida se chover. 
As dificuldades para apagar o fogaréu indicam como a empresa deveria lidar com riscos para evitar a ocorrência, para não alastrar, para conter e para se relacionar com moradores, órgãos e imprensa. E a conduta protagonista seria o adequado pela gravidade da situação e pela grandeza dos impactos negativos, com prejuízos econômicos, ambientais e sociais que, no final das contas, são compartilhados com a sociedade.  
O Brasil tem uma bela e avançada legislação ambiental. Quando ouvimos ôtoridades ou empresários reclamando de licenciamento, estudos de impactos, planos de gestão de riscos e programas de ações preventivas, e vemos um desastre como o incêndio nos tanques de combustíveis da Ultracargo, fica fácil entender que estão errados. O plano para gerenciamento de riscos, com análises quantitativa e qualitativa, com classificação de riscos aceitáveis e não aceitáveis, e um programa de prevenção e controle de acidentes são instrumentos que dariam à empresa as condições de seus gestores terem conduta protagonista antes, durante e depois. 
Mas, não basta ter um instrumento de gestão ambiental, tem que manter atualizado. E estando, moradores do entorno sabem o que fazer em diferentes situações, pois são treinados previamente. Possíveis impactos são anunciados para a imprensa, junto com orientações básicas de segurança, com a transparência que anula crises e dispersa alarmes falsos ou sensacionalistas pela confiança
Consultamos no site da Ultracargo a seção sobre seus programas, normas e certificações. Entre os programas está o EPA [Examine, Planeja e Aja], que "tem o objetivo de eliminar as situações de risco, estimulando o planejamento adequado à tarefa, garantindo que as atividades de rotina sejam efetuadas com fundamentos de segurança.", e ponto final. Informações sobre ações executadas ou previstas no programa? Orientações? Tem não... Considerando a periculosidade do negócio, o site deveria ser um canal dinâmico de comunicação com stakeholders, porém, não é aproveitado pela empresa para gerar valor.
A comunicação reflete a gestão de uma empresa, e a gestão determina sua reputação. Apagado o incêndio, o rescaldo cabe aos moradores. É importante que conheçam o plano de gerenciamento de riscos, as ações dos programas, que peçam diálogos efetivos. E se a Ultracargo não apresentou ainda, então, taí a oportunidade.