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sexta-feira, 5 de junho de 2015

O que o meio ambiente tem a ver com a sua saúde?

Uma planta indiana cultivada no Brasil nos ajuda a entender e mudar hábitos

Estamos acostumados a ouvir que comer frutas, legumes e verduras faz bem para a saúde. É verdade. E até em talos, folhas e cascas tem vários nutrientes que precisamos botar para dentro do nosso organismo. O problema é que achamos que não gostamos de alimentos naturais, afinal, somos bombardeados pela publicidade dos produtos industrializados e convencidos de que consumir marcas é o que importa. Comemos muitas porcarias disfarçadas com corantes, saborizantes e aromatizantes, que nem são nutritivas, e não damos lá tantos exemplos para as crianças curtirem o crocante da maçã da Branca de Neve, o espinafre do Popeye ou a cenoura do Pernalonga. Mas, além desse costume torto que depende das nossas escolhas, ainda temos o grave problema do uso exagerado de agrotóxicos nas lavouras brasileiras, permitido exatamente porque não gastamos nosso poder de escolher.
Agrotóxicos são venenos que contaminam as pessoas, os solos, as águas e os alimentos. Diversos estudos relacionam agrotóxicos a efeitos nocivos sobre a nossa saúde e segurança alimentar e nutricional. O Instituto Nacional do Câncer [INCA] divulgou sua posição contra as práticas de uso de agrotóxicos no Brasil, ressaltando seus riscos à saúde, inclusive nas causas do câncer.
O Brasil é o maior importador de agrotóxicos do planeta, recordista desde 2008. E o que é pior, aqui são usados mais de 10 tipos de venenos já proibidos no mundo. Então, tem agrotóxicos em frutas, legumes e verduras que nos são vendidos, pelos quais pagamos para comer e servir a nossa família. Tem agrotóxicos também nesses produtos artificiais, nos ingredientes de biscoitos, pães, cereais matinais, lasanhas, pizzas, como trigo, milho e soja. E nós nem sabemos, sequer nos informam.
Mesmo com o status negativo de campeão mundial no consumo de agrotóxicos e ainda usando substâncias já proibidas nos Estados Unidos e na Europa, o Brasil exporta produtos da agropecuária brasileira porque atende às exigências do mercado internacional com soluções de controle biológico de pragas e de fertilização orgânica. Mas, e a produção de alimentos para o nosso consumo, vai continuar na base de agrotóxicos? 
Nossa escolha no campo e na cidade
Processos e produtos amigáveis ao meio ambiente são alternativas eficientes, seguras e econômicas para substituir o uso tantas substâncias químicas em lavouras e criações. Prova disso é a árvore Neem, de origem indiana, que se destaca pela variedade e confiabilidade de seu uso, com seus produtos defensivos, fertilizantes, antiparasitários e repelentes naturais e atóxicos. Tudo que se produz a partir do princípio ativo, extraído das folhas, frutos, cascas, sementes e madeira dessa árvore, é utilizado na medicina, cosmética e agricultura há mais de 4 mil anos na Índia.
Neem combate mais de 400 tipos de pragas agrícolas sem causar danos ao meio ambiente, é natural e atóxico. Na pecuária, Neem combate insetos e parasitas, reduz o custo com medicação para os animais e não deixa resíduos na carne nem no leite. A confiabilidade do Neem tem sido atestada por diferentes instituições, como Embrapa, Unicamp e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por exemplo, comprovaram que a aplicação do óleo de Neem em lavouras como da mandioca combate o ácaro vermelho.
Então, o produtor rural tem soluções disponíveis no mercado brasileiro para melhorar seus processos de cultivo e criação, assim como a qualidade de frutas, legumes, verduras, leite e carnes. Não precisa depender de agrotóxicos. E pode escolher se adiantar ao invés de ser surpreendido pelo seu comprador usual querendo deixar de vender alimentos produzidos com agrotóxicos, porque os clientes dele na feira querem comprar frutas, legumes e verduras saudáveis de verdade, sem venenos, e estão trocando de barraca.
                Aliás, você já perguntou nas barracas da feira em que costuma comprar frutas, legumes e verduras se o cultivo é com agrotóxicos? Pergunta! Queira saber, porque a demanda formata a oferta. Converse com os feirantes sobre a procedência do que vendem a você, use seu smartphone conectado para checar os sites dos produtores e leve em consideração a sua saúde e da sua família na hora da escolha de compra. E descubra como é a oferta de produtos orgânicos na sua cidade, se tem em mercados, hortifrutis, feiras, associações de produtores, grupos de compra.

Bom para o ambiente, melhor para nós
Morando no campo ou na cidade, somos todos consumidores e precisamos entender que o que é bom para o meio ambiente é bom para nossa saúde. Mudar práticas na produção e hábitos de consumo provoca também mudanças no mercado, é a lei da oferta e da procura.
Uma iniciativa bem bacana na cidade do Rio de Janeiro é o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, reunindo produtores e expositores dedicados à comercialização de alimentos 100% orgânicos e certificados. Segue o link https://www.facebook.com/feirasorganicas para você conhecer o circuito, compartilhar com quem tem interesse na sua cidade e apresentar na prefeitura e para o vereador em que você votou.
A produção de orgânicos no Brasil aumenta 20% por ano desde 2010, segundo o SEBRAE. O número de produtores orgânicos cresceu mais de 50% de 2014 para 2015. E a natureza é tão incrível que com uma única árvore temos diversas soluções para diferentes problemas sem prejudicar o meio ambiente e sem nos encher de venenos. Os produtos derivados do Neem não são tóxicos para o homem nem para os animais e são biodegradáveis, porque seu DNA é livre de moléculas químicas.
Como diz a Romina Lindemann, Diretora-geral da Preserva Mundi [especializada no cultivo de Neem e na fabricação de seus produtos derivados], Neem é o grande aliado do produtor rural brasileiro para reduzir custos e tornar a produção mais limpa e menos danosa ao ambiente e às pessoas. “O Brasil precisa saber mais sobre as vantagens e os benefícios do Neem e explorar nosso potencial na agropecuária orgânica.” Tem toda razão. Abandonar agrotóxicos na agropecuária não se reduz a uma tendência e nem ao interesse de mercado, é bom para o meio ambiente e é ainda melhor para nós.
Eu não sou produtora rural e uso Neem. É que a versatilidade da árvore é tanta que rende produtos para usarmos em casa e nos bichinhos que amamos, como o repelente e o sabonete. Substituí inseticida pelo repelente de Neem, que também entra na finalização da faxina. Como sou a humana de estimação da gata Amor Amora, optar por um repelente natural é vantajoso também por não fazer mal à bichana. Cuido da higiene e do controle de pulgas em Amor Amora com o sabonete de Neem próprio para cães e gatos. Estou muito da satisfeita por ter mudado. E se você pensa em experimentar, saiba mais sobre o Neem, seus usos e produtos em Preserva Mundi http://bit.ly/PreservaMundiprodutos.
  

Beatriz Carvalho Diniz
Criativa de Eco Lógico Sustentabilidade, conteúdo produzido com amor, sem fins lucrativos, desde 2009. Consultora de Comunicação e Sustentabilidade.


terça-feira, 19 de maio de 2015

Negócio da China? Ótimo para quem quer ser quintal...

A China quer construir uma estrada de ferro através da floresta amazônica. O percurso proposto é de 5.300 quilômetros no Brasil e Peru, começando perto do Porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro, passando por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre. A ferrovia cortaria florestas de maior biodiversidade no mundo, ligando a costa atlântica brasileira com a costa peruana do Pacífico, para reduzir custos de transporte de petróleo, minério de ferro, soja e outras commodities que a China importa. É de chorar de joelhos só de pensar no insustentável modo chinês de obrar seus megaempreendimentos para viabilizar o estúpido crescimento econômico custe o que custar.
Os chineses são colecionadores de degradações do meio ambiente, poluidores número 1 no planeta. Muito espertos, querem garantir o crescimento econômico lá às custas do meio ambiente e da qualidade de vida aqui. Os desafios logísticos dão a dimensão da grandeza dos impactos, como construir por entre florestas densas, pântanos, deserto, montanhas e áreas em que há conflitos, traficantes de drogas, madeireiros, mineradores. É a velha “estratégia” de europeus e norte-americanos lidarem com países “pobres” na versão BRICS.
O presidente da Câmara de Comércio Brasil-China, Charles Tang, nem disfarça: "O quintal dos Estados Unidos está se transformando no da China. E não só o Brasil, mas toda a América Latina". Ui, é de doer... Ainda mais doído é o modo distorcido de exaltar a presença chinesa no Brasil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, espera que nosso país possa se tornar uma plataforma de produção local de bens industriais chineses. Que futuro próspero, hein, produzir bugigangas e vender aqui mesmo para os chineses faturarem.
Vamos mesmo chancelar mais esse “negócio da China” no Brasil?   

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Nos equivocamos ao dizer que chegaríamos a 80% da Baía de Guanabara limpa

Depois de tentar "provar" o improvável, o secretário do ambiente do estado do Rio de Janeiro admitiu publicamente que a Baía de Guanabara não vai estar despoluída para os Jogos Olímpicos em 2016. Demorô... Precisou dar o showzinho midiático típico de ôtoridades fanfarronas, mergulhando nas águas da baía, o que pegou mal e não provou que as condições são boas ou seguras, ao contrário, trouxe à tona mais informações sobre os riscos para os atletas.
O seu André Corrêa reconhece que sem saneamento em todos os municípios da Baixada Fluminense não tem Baía de Guanabara despoluída. Em outras palavras, sendo usada como latrina e recebendo esgotos... E não só isso, recebendo todo tipo de lixo, resíduos de indústrias, óleo de embarcações, continuamos na mesma situação crítica e piorando. Além do saneamento, tem que fazer educação ambiental, fiscalizar e punir poluidores, apoiar os municípios na implantação de coleta seletiva.
"Nos equivocamos ao dizer que chegaríamos a 80% da Baía de Guanabara limpa" [André Corrêa,  secretário do ambiente do Rio]
Saiba mais na matéria do jornal Extra { http://glo.bo/1KMaSaQ

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Fogo apagado, hora de ler mais sobre o incêndio

Excelente compilação sobre a problemática do incêndio na Ultracargo fez Carol Daemon. Estão reunidas em um único acesso várias fontes de consulta. Gratidão pela inclusão de meu artigo O incêndio, o rescaldo e os resíduos, publicado no Portal EcoDebate. Acesse { https://lnkd.in/e8GFpaZ

sábado, 18 de abril de 2015

O incêndio acabou. E começou o que mais importa acompanhar.

O Brasil tem uma bela e avançada legislação ambiental. Quando ouvimos ôtoridades ou empresários reclamando de licenciamento, estudos de impactos, planos de gestão de riscos e programas de ações preventivas, e vemos um desastre como o incêndio nos tanques de combustíveis da Ultracargo, fica fácil entender que estão errados. O plano para gerenciamento de riscos, com análises quantitativa e qualitativa, com classificação de riscos aceitáveis e não aceitáveis, e um programa de prevenção e controle de acidentes são instrumentos que dariam à empresa as condições de seus gestores terem conduta protagonista antes, durante e depois de um desastre ambiental.
O fogo acabou, só que o problema não termina aí. Começou o que é mais importa acompanhar, e isso vale para os moradores de Santos [SP] e para todos nós. Você mora perto de uma indústria? Então, segue o link para saber mais { O Incêncio, o rescaldo e os resíduos, publicado no Portal EcoDebate { http://bit.ly/1b9ZARK

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Como Economia, Consumo e Meio Ambiente fazem parte da sua vida?

Nunca se comprou tanto como nos dias atuais. Pela ótica capitalista, todo este consumismo é muito conveniente, afinal, comprar faz girar a economia, gera empregos e lucros. Por outro lado, o consumo desenfreado causa desigualdades por todo o mundo e cada vez mais explora nossos recursos naturais limitados.
O Gestor Ambiental Bruno Sanches analisa as relações entre economia, consumo e meio ambiente em seu artigo Trabalhar, comprar, morrer.
Leia no Portal Eu Gestor { http://bit.ly/1yy6AT3