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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Seu filho adora biscoito maizena, você nem sabe que tem transgênico nele. Clica aqui por favor!

Na noite de 28 de abril de 2015 a maioria dos deputados federais aprovou o projeto que tira das embalagens o T que identifica a presença de transgênicos em alimentos. Talvez as excelentíssimas ôtoridades sem autoridade técnica alguma, e sem a menor empatia por nós, achem que jamais vão comer um bife de gado alimentado com ração de transgênicos. Capaz que, do alto de suas ignorâncias, acreditem que seus netos nunca vão comer biscoitos tipo maizena feito com milho transgênico. 

O problema é que a decisão deles, tomada em nosso nome, afeta o nosso direito de saber o que estamos consumindo e o nosso poder escolher um alimento que seguramente não faz mal para nossa saúde. E mais, é um atraso para o Brasil que "nossos representantes" políticos sejam incapazes de considerar que regulamentos técnicos, como a Lei de Biossegurança, sirvam tanto para proteger a sociedade brasileira dos abusos dos interesses econômicos quanto para conferir a nosso país condutas civilizadas. 

Tirar o T da embalagens é exatamente defender um abuso dos interesses econômicos que nos prejudica e que faz o nosso país retroceder. A informação da presença de transgênicos em alimentos é tão importante que sua apresentação nas embalagens é padronizada internacionalmente, com o T em preto dentro do triângulo amarelo. Por que no Brasil não precisamos saber que tem transgênico nos alimentos que pagamos para comer?

O projeto que tira o T padronizado das embalagens de alimentos, já aprovado na câmara, está no senado [recebido em 18/06 na Comissão de Ciência e Tecnologia]. Vamos pressionar para os senadores não aprovarem! É nosso direito saber em quais alimentos tem transgênicos e poder escolher o que é seguro comer. Assine a petição aos senadores em Avaaz { http://bit.ly/1SWONJf

Você também pode dar a sua opinião aos senadores diretamente no sistema de consulta pela internet. Diga que você é contra o projeto aprovado na câmara que tira o T das embalagens e faça a sua opinião contar para pressionar o senado. Clica no link, opina e confirma sua opinião no e-mail que vai ser enviado para você { http://bit.ly/ContraOpine

Não deixe de opinar, por favor. Tem ingrediente transgênico até num biscoito de maizena que as crianças adoram e comem na maior inocência. As crianças podem não entender, mas, você é capaz de compreender que os "nossos representantes" políticos não podem roubar de nós o direito de saber  e de poder escolher. Bota pressão nos senadores para não aprovarem tirar o T padronizado das embalagens de alimentos. Passa a adiante, compartilha com familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho!


Ah, aproveitamos para lembrar as ôtoridades de um detalhe: o Brasil é um destino turístico famoso, o turismo é uma atividade econômica forte aqui, ano que vem tem Jogos Olímpicos, a gringa vai baixar em peso na terrinha maravilhosa. Será que os turistas estrangeiros vão gostar de comer com transgênicos sem sequer saber? Se já não é justo conosco, imagina com eles que são visita. Vamos servir transgênicos escondidos aos visitantes , que vexame. Já que não se importam se nós vamos comer com transgênicos sem sequer saber, quem sabe se importem com os turistas, né? 



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dê play antes de ler e entre no clima

"As mudanças climáticas estão causando um impacto real na vida de indivíduos e comunidades no mundo todo. Nós temos que fazer algo sobre isso." Com essa frase, Kofi Annan abriu seu discurso de mobilização da sociedade para pressionar os líderes mundiais a fecharem um acordo robusto pelo clima em mais uma conferência, a COP 15. Foi em 2009, o tempo de tomar a decisão já tinha chegado. As cidades já estavam assando, o gelo já estava derretendo, já era urgente agir. Mas, os líderes mundiais desperdiçaram a oportunidade. Era ainda viável e menos difícil que agora.

Não faltou conferência, faltou ousadia. Não faltou alerta, faltou a tomada da decisão. Não faltaram estudos, faltou ação. E o tempo passou. Depois da COP 20 em Lima [Peru], vamos para 2015 com a obrigação de somar grandes esforços para reduzir as emissões dos gases do efeito estufa e tentar que o aumento da temperatura no planeta não seja maior que 2 graus Celsius.

A COP 21 merece uma mobilização sem igual das sociedades. Que sejam acordados entre as nações esforços e cooperações, porque temos pouco tempo. Precisamos agir, e é já.

Pioramos nossa situação nos últimos anos, destruindo numa velocidade e numa violência monstras o mundo em que vivemos. Batemos recordes seguidos de altas temperaturas, cada ano mais quente que o anterior. Claro, continuamos despejando na atmosfera CO2, metano, e muitos outros gases, acumulando emissões, como se não respirássemos essa poluição toda, como se não nos fizesse mal algum nem matasse. Como se não estivéssemos aquecendo demais o planeta, como se já não fosse extremamente grave.

Pois é. E tudo na farsa de um bem estar, na realidade para poucos, baseado no consumo e no descarte compulsivos de coisas que não nos beijam, não nos transmitem amor, não são sequer necessárias, e que são feitas com recursos naturais que acabam. Ignoramos o meio ambiente. Estamos esgotando os recursos da natureza, que são provedores de toda a vida, para produzir mais e mais coisas desse jeito estúpido, desmatando, contaminando águas, solos, ar, alimentos, nos poluindo, gerando lixo em demasia, extinguindo de animais a plantas e também as condições favoráveis de existirmos. Somando tudo, inclusive a desigualdade social que mantém lugares e serventias de pobres e ricos, detonamos nossa saúde, viralizamos doenças no corpo, no coração e na mente.

Somos a sociedade de consumo que precisa deixar de ser isso [global e localmente], destruidora, degradante, desperdiçadora, fútil, hostil à natureza. Insistimos em colocar a economia à frente da pessoas e do meio ambiente, a qualquer custo, sem limites, forjamos uma normalidade insana [a propaganda de um mercado insustentável embutida na publicidade de produtos e serviços e de serviços jornalísticos] de alienação, distanciamento da natureza e substituição de afetos por coisas. E isso deu tão ruim que aceleramos alterações na natureza que normalmente ocorreriam somente daqui a milhões de anos. É a nova era que inventamos, de uma interferência matadora, o Antropoceno.

A  mudança é o nosso destino, mudar práticas, mudar hábitos, mudar importâncias e prioridades da humanidade, mudar o rumo da civilização. Perceber a vida, enxergar os outros, dar valor ao que importa, seguir no sentido da sustentabilidade.  Tictactictatictactictactictac...

Não nos falta poder, precisamos de escolha. E vamos precisar de todo mundo, se queremos o futuro. Ou preferimos "quebrar tudo" por aqui para produzir, vender, comprar, ostentar e jogar fora coisas que não valem mais que a vida?

Os líderes mundiais têm falhado em nosso nome. Estamos todos no atraso. O aquecimento está ligado. Não tem mais volta. Nós temos que agir. Faça a sua aliança com o clima, por você, pela sua família, faça no presente para o futuro.

Por isso que recomendamos que você desse play antes de começar a ler. Beds Are Burning é a canção do Midnight Oil que foi adaptada para a campanha TicTacTicTac lá em 2009 e cantada por mais de 60 artistas em defesa da justiça climática. A mensagem está mais atual que antes, as cidades continuam assando.
Imagem capturada do vídeo de Beds Are Burning


domingo, 3 de maio de 2015

Jacarés e esgotos na cidade maravilhosa { Ocupação desordenada e falta de saneamento!

Quando um título não resume a notícia e disfarça a realidade informada na matéria. Os jacarés é que convivem com lixos, lodo e esgotos gerados pela ocupação desordenada, pela falta de saneamento básico e pela falta de educação ambiental na cidade maravilhosa. O sistema lagunar da Baixada de Jacarepaguá é uma das latrinas mantidas pelas ôtoridades e pelos moradores insanamente no Rio de Janeiro. Os moradores convivem com menos de 10 jacarés no Canal das Tachas porque jogam comida ali para eles. Circulam pelos canais entre as lagoas uns 6 mil jacarés, mas, imagina quantos mais não deviam ser a ponto de dar nome ao local antes de tanta degradação nesse ambiente.
Veja a matéria do Estadão, cujo título [risível] é Moradores do Rio convivem com jacarés {
http://bit.ly/1GTUFSy

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Quer uma boa noite de sono?


Que tal experimentar tirar a carne de uma refeição sua no dia? À noite, por exemplo, comer carne não é uma boa pedida, porque a digestão é mais lenta. Então, se você quer ter uma boa noite de sono, coma algo mais leve, sem carne. Toda segunda-feira a campanha Segunda Sem Carne divulga receitas com novos sabores para nos conquistar. Teste as receitas em qualquer dia da semana!
Segue o link e veja a receita que a chef Claudia Girelli preparou para nós lá de Portugal, é um Grão de bico especial { http://www.segundasemcarne.com.br/2015/04/16/grao-de-bico-especial/