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quarta-feira, 20 de maio de 2015

O que você precisa saber sobre o "negócio da China" no Brasil

As notícias sobre a visita do primeiro ministro chinês descrevem as promessas de investimentos da China no Brasil do mesmo jeito, como se fosse um bom negócio, uma ótima notícia. E é mesmo para os chineses, para o governo, empreiteiros, empresários, exportadores commodities, não necessariamente para todos nós.
Talvez jornalistas e editores brasileiros não tenham o hábito de ler o The Guardian, por exemplo, ou simplesmente não consigam fazer a relação entre economia, política, poder e meio ambiente. O presidente da Câmara de Comércio Brasil-China, Charles Tang, nem disfarça: “O quintal dos Estados Unidos está se transformando no da China. E não só o Brasil, mas toda a América Latina”. Ui, é de doer…
Ainda mais doído é o modo distorcido de exaltar a presença chinesa no Brasil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, espera que nosso país possa se tornar uma plataforma de produção local de bens industriais chineses. Que futuro próspero o nosso, hein, produzir bugigangas e vender aqui mesmo para os chineses faturarem e se aliviarem do impacto ambiental negativo de sua produção industrial.
Pois o que não se fala sobre os "negócios da China" no Brasil é exatamente o que precisamos saber bem direitinho.  Saiba mais sobre o que esqueceram de nos contar { http://bit.ly/oquevcprecisasabersobreonegóciodachinanobrasil

terça-feira, 19 de maio de 2015

Compartilhe Under the dome em homenagem aos "negócios da China" no Brasil...

Chai descobriu que sua filha desenvolveu um tumor quando ainda estava no ventre e compreendeu que os altos índices de poluição do ar estariam ligados à doença da sua pequena. Chai Jing é uma jornalista chinesa, que documentou a realidade de degradação na China e de desprezo pela legislação ambiental. O documentário que produziu, Sob o domo, bombou na internet e foi censurado pelo governo chinês.
Em homenagem ao primeiro ministro chinês, visitando a América Latina para fechar seus "negócios da China", acesse o documentário da Chai e compartilhe! A verdade inconveniente da China pode até ser censurada por lá, mas, aqui nós podemos ver e entender através das imagens o que não queremos para o Brasil.
Segue o link { http://bit.ly/DocumentarioChai


Negócio da China na África { matança de elefantes e comércio de marfim

Mais da metade da população africana de elefantes foi dizimada na década de 1980. A matança de elefantes por caçadores ilegais era para tirar suas presas de marfim. O acordo internacional proibindo o comércio de marfim foi assinado por líderes de países de todo o mundo em janeiro de 1990. E uma campanha mundial de conscientização ajudou a diminuir a demanda por marfim. Assim, as populações de elefantes voltaram a crescer naturalmente. Já não é mais assim, a ameaça voltou com a força do crescimento custe o que custar. Só em 2011, 25 mil elefantes foram mortos na África.
São envenenados no Zimbábue, dentro do Parque Nacional de Hwange. No norte do Quênia, se a matança continuar, em 15 anos não vai ter mais elefantes vivendo na natureza lá. A Nigéria exporta presas e importa de países vizinhos marfim bruto. E assim prospera um dos negócios da China com a África.
A China é o país que mais compra marfim e fatura com essa barbaridade de matar elefantes. Como os chineses produzem alucinadamente para vender suas bugigangas bregas ou chiques para o mundo, a demanda deles por matéria prima é cada vez mais alta e eles aumentaram a presença na África para tirar de lá mais recursos naturais.