Lembrei
que na última vez em que passei o ano na ‘princesinha do mar’ no caminho até o
metrô o que mais tinha era lixo [e como os ambulantes estavam proibidos na
orla, nas ruas perpendiculares era de assustar a quantidade de latonas de
milho, ervilha, os baldes de molho ketchup, etc.].
Duvidei
que no tema sustentabilidade estivesse incluído o estímulo ao uso de lixeiras,
a colocação de lixeiras gigantes, a distribuição de sacos para os ambulantes
recolherem seu lixo devidamente ou qualquer outra ação de relevância no
cotidiano [de fundo educativo e de sensibilização para mobilização] e não
pontual [como doar as lonas dos palcos para reciclagem]. Até porque população e
administradores públicos estão acostumados com a comodidade do pagar pouco
[menos que o piso da categoria] para os garis recolherem o que jogamos fora em
qualquer lugar, inclusive, a imundície que fazemos nos grandes eventos.
O
lixo largado no principal destino brasileiro para virada de ano vira pauta na
imprensa e dá visibilidade para a nossa falta de educação [e higiene] e de
responsabilidade. Não me dei ao trabalho de ler as matérias sobre a sujeirada
em Copacabana, não sei se em alguma delas foi feita a relação do lixo largado
com o tema propagandeado [sustentabilidade] e o que representaria aplicar o
conceito temático na logística de limpeza do evento [que se relaciona com as de
segurança e saúde - pessoas se cortam com cacos de vidro na areia, na calçada,
na rua por acidente ou briga].
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