Depois das
festas o que sobra são montanhas de lixo e as pessoas voltam para a rotina de
cobiça, individualismo e aparência de status. Passa ano, entra ano, e
continuamos nessa enganação de parecermos bonzinhos no período de festas para
que o advento de mudança no calendário mude tudo que cabe a nós mudar com
nossas escolhas cotidianas. Somos folgados. E fazemos questão de ignorar os
ciclos da natureza, era o solstício de inverno que se comemorava nessa data que
chamamos de Natal, as pessoas trocavam presentes que elas mesmas faziam. Eram
pagãs, não pagavam pela fé, não se endividavam para homenagear em alguns dias
aquilo que esqueceriam nos dias restantes, acreditavam no que viam a natureza
fazer e desfazer a cada estação, e assim conheciam os períodos de pujança e de
rigor e para eles se preparavam, celebrando as passagens do tempo e dos
elementos naturais.
Pois eu
desejo que em 2012 sejamos capazes de fazer o que desejamos para os outros,
para nós e para o novo ano. E que tenhamos também a sorte, se não a educação e
a civilidade, de sacar que tudo que se
quer está sob nossa responsabilidade, que tudo que se obtém resulta de nossas
escolhas, que tudo que se deseja realizamos no cotidiano com a graça do livre
arbítrio. Temos saúde, com certeza, ao optarmos por cuidar dela. Temos paz,
amor e alegria, sem dúvida, ao darmos paz, amor e alegria, e quando oferecemos
paz, amor e alegria nos momentos de conflito, raiva e tristeza. Temos dinheiro
trampando e poupando, por mais que seja difícil, já que pagamos impostos
extorsivos e somos explorados e roubados sem nem sabermos. Sorte, muita sorte,
para que as pessoas, com suas sacações de atitude, tragam para o ano de 2012
tudo de bom no mundo!
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