E tenho
certeza que posso também repetir ecos lógicos que já redigi sobre as tragédias
anteriores causadas pela irresponsabilidade das ôtoridades eleitas para
administrar e fiscalizar as administrações públicas.
As ôtoridades
não efetivam alternativas para as pessoas moram em áreas de risco, não fazem
projetos técnicos para captar os tão divulgados recursos federais, não investem
em prevenção, não preparam os municípios e seus moradores para os fenômenos
naturais sazonais [que todo ano ocorrem na mesma época, só que agora a cada ano
mais fortes]. As pessoas ocupam encostas, fazem das margens de rios o quintal
de suas casas, desmatam, desafiam a geologia, a lei da gravidade, a lógica do
retorno, fazem o que querem do jeito que podem. Está criada a indústria da
'tragédia das chuvas'.
Ôtoridades, e
também empresários, são capazes de desviar dinheiro público destinado à
'tragédia', mas, são incapazes de trabalhar na decência de fazer o certo
[antes, com planejamento, na técnica, com a tecnologia disponível, com educação
para a população]. E as ôtoridades ainda faturam a cada 'tragédia' com suas
aparições para anúncios de verbas e mais verbas [que não chegam nunca, vão para
um ou dois estados conforme a vontade de ministro ou são simplesmente
desviadas], com frases de consolo, lamentação e, claro, reclamações e
promessas.
Terminei de
escrever, abri o Globo on line e tá lá um reclamando do outro: http://oglobo.globo.com/rio/secretario-obras-de-recuperacao-da-br-356-foram-malfeitas-3591334
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